"O Fantasma da Ópera foi escrito para ser representado por um homem. O personagem de Erik, esse espírito atormentado e deformado, é revelado à medida que a peça de contornos góticos se desenrola, exigindo a atenção e a submissão de todos, sob pena de serem vítimas da sua ira. Igualmente presa a esta vontade do espectro está Christine, por quem o
Fantasma se apaixona.
O ciúme, o desejo de possuir, a ira e os esquemas, todas estas características são vestidas pelo personagem masculino do Fantasma, enquanto que a Christine está reservado o papel de frágil,
encantadora e inocente, a quem são exigidas decisões difíceis entre a eterna batalha do amor com o dever.
Com a emergência da mulher enquanto sexo mais forte, a sua emancipação, o sexo feminino deixou de ser visto, na sociedade dos dias de hoje, daquele modo unidimensional, passando a ter a possibilidade de ser alguém convincentemente obtuso, manipulador e desejoso de poder.
Assim, o que aconteceria se o Fantasma se revelasse, afinal, ser uma mulher?"
Texto por Leonor Calaça.
Sem título
160 cm x 130 cm
Acrílico sobre tela
2008
160 cm x 130 cm
Acrílico sobre tela
2008
Sem título
190 cm x 130 cm
Acrílico sobre tela
2008
190 cm x 130 cm
Acrílico sobre tela
2008
Sem título
190 cm x 130 cm
Acrílico sobre tela
2008
190 cm x 130 cm
Acrílico sobre tela
2008
Sem título
190 cm x 130 cm
Acrílico sobre tela
2008
190 cm x 130 cm
Acrílico sobre tela
2008
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